Eu vejo Flores em Você!

Eu vejo Flores em Você!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Como estou no grito!

Eis como
  me sinto diante o mundo
Meu grito ecoa estourando minha alma.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010



... veloz cidade





À caça a carcaça

Camuflada na fumaça

Fuma seu cigarro

Outro pigarro

Um cuspe escuro

Olhos irritados

Dentes ácidos

Dedos escarnados
Estômago frio

Salve o slave!

Salve o slave!

Tiro dentro da boca

Da boca do fuzil


(Extraido ilegalmente do http://misterio-do-planeta.blogspot.com/) Do meu querido João Poeta!!!!

Meu coração in-verso

Mesmo sabendo o quanto anoiteço na sua confusão


O quanto aperta meu coração a sua dor,

a sua tristeza, a sua melancoria,

inutil a minha existencia se não posso abrir teu sorriso,

alimentar sua alma com festas

eliminar a sua escuridão.

Não posso tomar para mim a sua condição,

então me entrego......

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"...o sol tão claro lá fora,

o sol tão claro, Ametista,
e em minhalma — anoitecendo."



( O poema é de Manoel Bandeira, alterei a pedra - de Esmeralda para Ametista- com licença poetica)

Manoel Bandeira

Queridos e Queridas,
esta semana uma amiga me lembrou deste grande poeta.
A poesia que escolhi é uma das mais ouvidas, lidas, contadas e cantadas.
Escolhi pela simplicidade.

Beijos:

Vou-me Embora pra Pasárgada
Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz

Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente

Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização

Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático

Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito

Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.

Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90

E viva a Poesia Viva

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Mulher - Ametista Nunes-

O poema da grande poeta da Ametista Nunes declamado por Jeane Sanches, com roteiro, direção, filmagem e edição de Heron Brandão- Musica Incidental: Hervs E é por isso que eu continuo apaixonado! ">

Boca de Brasa -

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Carnaval 2011- Pelourinho - Salvador - Bahia