Noites densas em cais vazios,
expostos em espumas de sal,
meu coração dilacerado, escarrado, doente.
Mares bravios, pedras que o cortam,
areias movimentam sabores venenosos,
destroços de linguas cortadas,
Ventos que não velas
movimentos parados, sombras sumidas
Meu universo escuro
sem pouso
sem rumo
sem porto
Fantasmas da existencia
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