Eu vejo Flores em Você!

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Herança Ridicula da Palmada que educa!

Amigas e Amigos,

Lamento utilizar este espaço para realizar estas reflexões.
Pensei que minha angustia filosofica estava limitada ao comportamento ou a forma como o homem está traçando seu futuro, sua ida para os confins de uma cova.
Fiquei muito deprimido ( e sei que isso não importa para milhares de pessoas no mundo, sei que sou só um grão nesta passagem, mas também sei o quanto um grão incomoda o olho...) com a repercurssão da medida provisória ( ou lei) sobre as agressões fisicas praticadas contra crianças e adolescentes, mesmo pelo seus genitores. Incrivel como as pessoas se enfureceram com a noticia, como se sentiram incrivelmente afetada por tal decisão. Não vi tamanha reação quando a aprovação da lei da Ficha Limpa ser desrespeitada por magistrados, quando fora descoberto inumeros casos de corrupção, assasinatos, desvios de verbas publicas, assedios, violências sexuais ( principalmente contra crianças e praticadas pelos pais, mães, padrastos, madrastas, tutores,   avós, padres, pastores.....). A amplitude que tomou esta resolução é assustadora. Vejo pessoas de meus relacionamentos, pessoas que acreditava, tinham preocupações com os Direitos Humanos, o respeito, a dgnidade, dizer abertamente que :"Isto é um absurdo!" aparecerem com o discurso do tipo: " eu apanhei e não virei marginal...." como se quem não apanhou o fosse. Tornar-se marginal não é uma questão de apanhar ou não, são diversos fatores ( e eu sempre acredito que os principais são a Educação Domestica e as condições sociais). A lei veio para tentar reduzir a violencia domestica, tanto quanto a lei Maria da Penha, questionar a nescessidade da lei é, no minimo, ignorância. Mas como estas mesmas pessoas devem dizer: " Minha avó apanhava do meu avô e não tinha problemas....Minha mãe casou com 13 anos e não tinha problemas, ou nos velhos ditados: Mulher gosta de apanhar, eu não sei por que bato mas ela sabe por que apanha...."   Então, já existe um codigo penal, codigo civil que protege todo o cidadão da violência era nescessário uma nova lei?
Fico "passado" com as afirmativas de que "criança tem de apanhar para ter limites..." ainda não aprendemos que o ser humano não deve apanhar, nunca, nem criança e nem adulto. Vamos terminar apoiando linchamento afirmando que " não apanhou quando era criança , apanha agora..." E me dizem ainda que: " Palmada não doi. Palmada educa...Não sei se não doi em quem aplica, pois em qualquer criança uma palmada doi! e ela chora poque  se sente violentada! Não educa, ameaça, não cria limites, determina medos, não melhora, só mascara uma ira que pode aflorar a qualquer momento. Uma criança não entende as coisas que nos adultos entendemos, e só quando informamos a elas soobre os limites e como o mundo funciona é que ela aprende. Parece que as crianças já devem nascer sabendo; que não pode chorar, que não pode chegar perto do fogão, que não pode brincar com fogo, que não pode querer e ter tudo que quiser. Mas nós adultos acostumamos as crianças aos mimos e queremos depois, quando não temos mais o controle, utilizar do mais primitivo do nossos sentimentos a dor, atraves da violência. Não educamos, não formamos mas queremos comportamento exemplar. E, aliás, o numero de pessoas que cometem crimes comparado ao numero de pessoas que existem na sociedade é muito pequeno, pelo menos aqui no Brasil. E não podemos afirmar nem  concluir de que todos os que cometem crimes ou praticam atos violentos, ou infligem a lei de alguma forma, foi por que apanhou ou deixou de apanhar. Os fatores são outros.
Nós levamos no nosso DNA as carcateristicas do animal  que " não aprende por amor vai aprender pela dor...' A dor não deve ser cultuada. Criança sofre com palmadas, beliscões, xingamentos... Por que ao invés de protestar contra estas medidas não evitamos que nossas crianças assistam filmes violentos, desenhos violentos, programas violentos na televisão? Porque não evitamos brigas e palavrões, bebidas, cigarros, na frente das crianças? Porque não nos fazemos presentes na escola, nos estudos, na vida deles?  Porque importa tanto poder bater ou não quando deveriamos nos importar em torna-los seres humanos Felizes? respeitadores? inteligentes, educados e principalmente pacifistas? Armas de brinquedo, jogos de guerra, games de violência, e depois quando a criança "representa" os personagens que ela vê como exemplo, queremos limitar pelo tapa e pela dor...

Triste povo brasileiro, triste da nossa nova geração, triste mundo.... Matemos nossas crianças no primeiro impulso de rebeldia e desobediencia, cortemos a suas linguas ao primeiro palavrão, arranquemos suas mãos quendo pegarem algo que não for seu ou não consentido, acorretemos quando sairem de casa sem autorização.
Depois vamos falar de direitos Humanos e defender a sociedade, cinicos somos nós!

Depois volto....

Aqui é sugestão de outros humanos que apoio:

Palmada de amor não dói?


Publicado por: Agnes em: 07/19/2010



Em: Nossos Amores
Perguntas Comente!


Quem me conhece sabe minha opinião sobre qualquer tipo de castigo físico em criança.
Não aceito!…Podem falar o que quiser. Que apanharam quando eram crianças e não são traumatizados, que uma palmadinha não faz mal e pode ser até terapeutica e outra asneira qualquer.
Não aceito e não aceito…
Se um adulto tem que chegar as vias de fato com uma criança é porque este adulto não sabe como lidar com a situação.
Não sabe como agir diante de uma birra, de um grito, de um sapateado, de uma teimosia.
GENTE…Não se bate em criança. Porque acham que podem bater em alguém indefeso? Alguém bate em outro adulto sem receber um revide? Claro que não.
Tenho ouvido muitas desculpas para o uso da palmadinha só que nenhuma delas me convence.
Chegou a hora de nós, seres humanos, pensantes e conscientes dos nossos atos, nos darmos conta que a agressão física não é necessária quando utilizamos nosso amor incondicional, nossa paciência, nossa energia positiva para educar aqueles que são nossa imagem e sendo deste jeito também não suportam a violência.

Leia mais:
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/07/16/especialistas-apoiam-fim-das-palmadas-de-outros-tipos-de-castigo-fisico-917170022.asp

Vítimas tornam-se pessoas agressivas


O psicólogo e terapeuta Carlos Zuma, do Instituto Noos - que faz parte da rede "Não bata, eduque" - concorda. Ele ouve queixas de juízes dizendo que não têm parâmetros legais para julgar casos de castigos em crianças, só jurisprudência. Agora, poderão ter.

- Eles ficam na dúvida se os pais castigaram na intenção de educar ou foi uma agressão gratuita. Hoje é subjetivo. Aqueles que reclamam que a nova lei é ingerência na educação dos filhos devem repensar isso. No caso Isabela Nardoni, por exemplo, vizinhos escutaram agressões à menina e não avisaram à polícia, talvez porque pensaram que não deveriam se meter. É momento de reflexão. Será que bater ou um tapinha é a coisa certa? Estamos ensinando a criança a responder a uma contrariedade com uma agressão - afirma.

Uma saída, ensina Zuma, é mostrar as crianças que os seus atos têm consequências, que elas não podem tudo. Quando os pais não conseguem isso sem agredir, devem buscar ajuda, conversando com pessoas experientes ou psicólogos:

- Se você tem pavor que batam em seus filhos, então por que agir da mesma maneira? Se não posso bater num adulto, por que agredir a criança, o adolescente? A lei Maria da Penha levou a sociedade a não tolerar a violência contra a mulher e buscamos isso para as crianças e os adolescentes - diz.

Para o psicanalista Paulo Quinet, diretor de divulgação da Federação Brasileira de Psicanálise, ninguém deve aceitar maus tratos à criança e o castigo físico mostra que é preciso usar a força física para resolver algo. Porém ele não critica um pai ou uma mãe que eventualmente dê uma palmadinha num filho:

- Com a nova lei, até segurar uma criança mais firme para coibir algo pode parecer uma agressão. É preciso bom senso - diz.

O problema é associar disciplina e educar com bater, diz Rachel Niskier Sanchez, diretora da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e médica do Instituto Fernandes Filgueiras (IFF), no Rio. Hoje 25 países têm legislação coibindo essa prática. Na América do Sul, só Uruguai e Venezuela adotaram lei semelhante:

- Não se trata de culpar a família. Educar requer muita paciência e diálogo, não atos violentos. Se a criança apanha de uma pessoa que diz que lhe ama e vice-versa, entende que pode bater em quem ela gosta. Tenho relatos de crianças que dizem que apanham porque merecem. Qual é o código que os pais querem passar aos filhos?

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